sexta-feira, 13 de maio de 2011

Voz Dizente

Ouço a voz, ela me chama baixinho, como um sussurro.
Já há algum tempo sou surdo, mas, a voz persistente, me chama, agora em tom suave.
 Pensava estar fora de si e a voz me chamava, mais forte agora, minha surdez desaparecia.
A voz agora grita e seu grito escorre entre as curvas da minha orelha, dizia a voz em tom alto e romântico: Te amo.
Eu não à amava, por isso não à ouvia, mas, agora seus dizeres me entorpecia, já não estava mais sóbrio, quando a percebi eu à amava e a voz já cansada de falar calava-se.
Então pedi para estarmos juntos, eu à seus dizeres e a voz à meus prazeres.
Nossas conversas então começavam como sussurros, logo após, tom suave, então, mais forte, e depois em gritos, e neles nós vivíamos e amávamos e a paixão era dizente.


Também postado no blog: www.urbandept.blogspot.com

4 comentários:

  1. Como eu já havia dito, mas fizeram questão de apagar o post, para eu vim dizer de novo-rsrs- Um poeta não se explica: Se sente... Sem mais explicações que nada explicam.

    Grande beijo;

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  2. tão simples e intenso isso... simplesmente, gostei! =D


    http://novidades-online.blogspot.com/2011/05/inspiracoes-literarias.html#comments

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  3. Belo texto! Fiquei encantada com a sintonia das palavras...é a paixão. rs Parabéns! Beijos :D

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  4. incrivel com os pequenos textos são os q trazem mas sentimentos. ^^

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