Textos Opinativos


Sobre as ceras do meu ouvido
Sou um cara eclético, ouço de tudo, MPB, rock, sertanejo, romântico, reggae, pop, hip – hop, rep, forró e suas mil e uma variações. Porém, vivemos em um regime democrático, o que é louvável, sendo assim, é necessário respeitar estilos musicais como bregas, pagodes, funks, arochas etc.
Longe de querer censurar esses ritmos, até por que também conseguimos aproveitar coisas desses estilos, porém, é neles que está presente o que há de pior em matéria de música. É claro que gosto não se discute, pois não é somente nos estilos supracitados que se encontram coisas deploráveis que já me fizeram auto-questionar e acredito que você, caro leitor, também já se interpelou, em algum instante, se determinada “composição” poderia ser considerada música.
Assim, quero apenas dizer que não tenho nada contra o funk, ouço arrocha sem problema nenhum, posso até comprar um cd de um artista brega ou ir a um show de pagode, mas tudo isso no limite do bom senso, pois não suporto mais ouvir o “top ten” a seguir, de palavras, frases e expressões que são repetidas trinta ou quarenta vezes durante um cd, ou, até mesmo, durante uma única canção, tenho certeza que você já ouviu:
1 – Balança o popozão
2 – Pula sai do chão
3 – Joga a mão no céu
4 – Bate na palma da mão
5 – Vai até o chão
6 – Mexe
7 – Remexe
8 – sobe
9 - Desce
10 – Rebola
Obs. Na lista acima ainda falta o eterno “Bota a mão” e seus duzentos e trinta e quatro mil complementos.
Contudo, retomo a afirmação que fiz inicialmente, isso não é uma crítica, até porque gosto não se discute.

- Alexandre  S. de Oliveira.

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