segunda-feira, 23 de maio de 2011

Igualdade


A cada canto da senzala

Que eu ia
O negro sofria, chorava e pedia:
Liberdade! Liberdade!
Hoje a cada canto, a cada cidade
Já não pedem liberdade
Choram e até mesmo imploram:
Igualdade! Igualdade!

Se perante o Deus somos seres iguais,
Por que diante dos homens somos
Criaturas banais?

VENTRE LIVRE, SEXAGENÁRIO
Leis que aos senhores ajudaram
Mas os negros,
Não os libertaram.

Eu princesa ISABEL
Como abolicionista
Assino a Lei Áurea
Para fazer JUSTIÇA.




Esse poema, eu contei com a ajuda de uma grande amiga Eityane. O poema foi declamado numa apresentação para a feira de conhecimento no CELEM (Colégio Estadual Luis Eduardo Magalhães). E como estamos no mês da Libertação Dos Escravos, façamos desde já nossas humildes homenagens.                               

3 comentários:

  1. amei o texto! liberdade já, a todas as nações e pessoas - libertai as almas e arrancai do peito o grito de amor - muito bem escrito esse texto!! há alguns historiadores que discordam essa tese da Princesa Isabel ter libertado os escravos de espontânea vontade.....

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  2. Ser nascido é ser igual...
    Ser homem é ter liberdade, mas para homens sem senso de igualdade a vida tão banal, já somos libertos e ainda somos presos.

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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