sábado, 23 de abril de 2011

Carta de um Africano anônimo


Meu irmão branco...

Quando nasci, eu era negro;
Quando eu cresci, eu era negro;
Quando eu vou ao sol, eu sou negro;
Quando estou com frio, eu sou negro;
Quando estou doente, eu sou negro;
Quando estou com medo, eu sou negro;
Quando eu morrer, eu serei negro;

E você homem branco...

Quando você nasceu, era rosa;
Quando você cresceu, era branco;
Quando você vai ao sol, fica vermelho;
Quando você fica com frio, fica roxo;
Quando você fica doente, fica verde;
Quando você está com medo, fica branco;
Quando você morrer, ficará cinza;

Depois de tudo isso homem branco, você ainda tem o topete de me chamar de homem de cor?

3 comentários:

  1. Ah Gu, eu já tinha lido esse 'poema' antes, mas não lembrava muita coisa dele, muito menos o nome, rsrs.
    Realmente uma crítica forte, porém de palavras verídicas. E mesmo usando de uma "metáfora" (Não sei se posso assim chamar), deixou bem explícito o que queria expressar para uma sociedade de preconceitos camuflados.
    Grande beijo;

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  2. gostei do texto e do blog, indicado pela Jay (Jayne). sigo-o de coração...

    visitem-me em www.recantodasletras.com.br/autores/damiaoaraujo

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  3. Leituras / pátrias... Algum verbo nos precede e. Facilitações a Gustavo, pela escolha do texto.

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