Amor não é amor
*
Pro aperto de nossas almas (quando estamos juntos) não existe um nome; duas bocas se dizem, ainda que em silêncio, mas não ensaiam abraços. O riso é natural, porque a poesia do encontro também o é. E as paredes do “nós”, sob o escuro seu, sob o escuro meu, estão amanhecendo (amanhecerão sempre)...
Movimento puro
A palavra do outro, medo,
não é palavra, não é cedo.
Alguns livros. Alguns lírios...
A palavra do outro, coragem,
não é palavra, não é tarde.
Alguns lírios. Alguns livros...
A palavra do outro sou eu.
Pro aperto de nossas almas (quando estamos juntos) não existe um nome; duas bocas se dizem, ainda que em silêncio, mas não ensaiam abraços. O riso é natural, porque a poesia do encontro também o é. E as paredes do “nós”, sob o escuro seu, sob o escuro meu, estão amanhecendo (amanhecerão sempre)...
Movimento puro
A palavra do outro, medo,
não é palavra, não é cedo.
Alguns livros. Alguns lírios...
A palavra do outro, coragem,
não é palavra, não é tarde.
Alguns lírios. Alguns livros...
A palavra do outro sou eu.
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Vejo que o Diego colaborou com um tijolinho. E olha só, é um tijolinho poético. Bem, estou aqui para pincelá-lo e moldá-lo no cimento. E também para dizer que, bonitas palavras.
ResponderExcluirEquem gostou da poesia levanta a mão:
\o/ Eu aqui!
Posso dizer que senti a intensidade das suas palavras daqui Diego.
Beijos.
Só posso te dizer uma coisa:
ResponderExcluirFiquei sem palavras para descrever tal poetismo...
\o/ eu tamém!
Abraço!
Diego como sempre demonstrando sua potencialidade verbal!, Gostei do poema... Parabéns Diego.
ResponderExcluirO fazer poético de Diego é formidável pela transmutação inebriante de sentidos. O verbo fluindo, vai conduzindo a sensibilidade do leitor para uma dança de significados indecifráveis. É o que costumo chamar de: "ouro" em palavras dançantes.
ResponderExcluirAmigos, quando a palavra é encontro, algum silêncio nos perfaz. Obrigado pelo abraço.
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